As pessoas que me conhecem há muitos anos falam que eu mudei muito. E para melhor. De fato, devo concordar: sou muito diferente de quem eu era.
Ao longo dos últimos anos eu fiz escolhas que me fizeram ser quem eu sou hoje. Tudo começou pelo lado profissional quando decidi que seria a melhor naturóloga que poderia ser e – não só isso – divulgaria a minha profissão (tão nova) ao meio número de pessoas possível.
Comecei a investir mais em mim: ler cada vez mais, fazer cursos em minha área (mínimo de 2 ao ano), fiz coaching, voltei a estudar inglês e me cerquei de pessoas que me inspiravam. Aos poucos, fui percebendo que não bastava eu ser uma excelente profissional. O lado pessoal importava, e muito! Comecei a olhar mais para mim e constantemente me questionar “afinal, o que eu realmente quero?”. E, aos poucos, porém de modo profundo, mudei.
Tirei a televisão do meu quarto; troquei alimentos industrializados por naturais e de melhor qualidade; passei a acordar mais cedo para fazer um bom café da manhã; comecei a nadar e correr; voltei a praticar yôga; parei de ingerir bebidas alcoólicas e refrigerantes; estou vegetariana; medito com bastante frequência; faço planos e metas constantemente; a raiva que eu sinto? Conscientemente coloco a energia dela em algo necessário (como faxina, organização ou movimento do corpo). Sei quem eu sou e onde eu quero chegar.
Nenhuma mudança é definitiva. Posso voltar a comer carne, beber refrigerante ou colocar uma televisão no quarto amanhã mesmo. Mas sei, que nesse momento, não faria sentido. E aí que está a maior mudança de todas: eu aumentei o meu autoconhecimento e só aceito aquilo que me faz bem. O resto? Não quero.