Sobre o Naturólogo
Conheça mais sobre o profissional Naturólogo, é orientado pelas áreas biológicas, humanas e da saúde, com o objetivo de enxergar e entender as pessoas de forma multidimensional, abordando seus aspectos físicos, mentais, emocionais, culturais, sociais e ambientais. O foco é sempre o de desenvolver e ampliar o autoconhecimento, autorreflexão e principalmente o autocuidado. Dessa forma, o profissional utiliza uma abordagem de educação em saúde para que o interagente (como chamamos nossos “pacientes/clientes”) desenvolva a co-responsabilidade frente a sua saúde e qualidade de vida (por isso chamamos ele de interagente, aquele que interage; que é diferente de paciente, aquele que espera, que está passivo no tratamento), resgatando o protagonismo e empoderamento das pessoas frente a terapêutica, além de promover um cuidado humanizado e escuta acolhedora.
Se você quer melhorar a sua qualidade de vida, pensando na saúde física, mental e emocional, que tal experimentar um atendimento com um Naturólogo?
Assista ao vídeo e saiba mais sobre o Naturólogo.
Sobre mim
Como você já deve imaginar, Naturologia não era meu sonho de vida. O curso nem existia quando comecei a pensar qual profissão eu gostaria de ter. Mas hoje, analisando minha história, vejo que tudo aconteceu para que fosse assim.
Quando eu tinha 4 anos de idade, adoeci. Bronquite, asma e tosse com muito catarro. Remédios alopáticos não curaram e minha mãe leu em uma revista algo sobre tosse emocional. Ela nunca havia ouvido falar sobre aquilo, mas resolveu arriscar: marcou uma consulta com um iridólogo.
Eu era nova, mas lembro até hoje. Com uma lupa, ele analisou minhas íris e constatou: sim, era emocional! E, após um tratamento com florais de Bach, eu já não precisava dos antibióticos de antes.
A partir daí, criou-se uma crença: “a Tati (como minha família me chama) reage muito bem à medicina natural”. Acupuntura, homeopatia, travesseiros de ervas medicinais e banhos de chás fazem parte de algumas das minhas lembranças de infância. Sempre gostei e preferi.
Quando precisei de ajuda, na adolescência, foi uma terapeuta floral que minha mãe agendou. E, assim, sempre aconteceu.
Aos 16 anos, sem saber muito o que fazer, transitando entre fisioterapia e psicologia, mas sem me sentir feliz em nenhuma das escolhas, minha irmã chegou em casa com um panfleto sobre o curso de Naturologia. Rapidamente (nem tão rápido, pois a internet era discada) entrei no site da Unisul para ver a grade curricular e não tive dúvidas: era aquilo que eu queria!
Com apoio dos meus pais, me mudei para Florianópolis para estudar.
Foram 4 anos e meio. Estudei muito, me conheci melhor, fiz amigos para a vida toda e saí com um canudo na mão e muitas incertezas.
Além do curso ser muito novo, a faculdade não te prepara para a vida. Isso é fato!
Quanto cobrar de um interagente? Quanto vale o meu produto? Como criar meus protocolos de atendimentos? Como explicar o que eu faço?
Recém-formada eu já tive oportunidade de trabalhar em uma clínica de naturologia (das minhas professoras Julie e Karin). Não era um emprego, era uma oportunidade. E eu entendi e agarrei isso desde o começo.
Fui treinada durante semanas para atender com protocolos específicos. A clínica prestava serviços para 2 grandes SPA´s da região e e 2 grandes salões de beleza de Florianópolis. Cada dia eu estaria em um lugar diferente.
Eram os spas e os salões, além da clínica. Não existiam interagentes. Eram hóspedes que queriam massagens, clientes que queriam drenagem linfática ou transeuntes que entravam para uma limpeza de pele. Atendimentos rápidos sem muita oportunidade de mostrar ou usar toda minha capacidade.
Trabalhava de segunda a sábado, muitas vezes sem um único atendimento no dia. Ganhava R$35,00 (preço do deslocamento) caso isso acontecesse.
Não importava como era a agenda, eu tinha que fazer meu horário – das 9h às 19h. Sábados, domingos e feriados normalmente eram cheios nos SPA´s! Cinco ou seis massagens na sequência.
Além disso tudo, comecei a atender em domicílios. Eu cobrava R$35,00 a sessão. Podia ser Natal, ano novo ou carnaval… me chamava? Eu me vestia de branco, pegava minha maca e ia!
Trabalhava muito e ganhava pouco. Meus pais me ajudaram financeiramente por 2 anos após formada.
Em novembro de 2011 eu fiz um curso de coaching e, a partir daí, muita coisa mudou. Aprendi sobre planejamento, metas e ferramentas para fazer acontecer. Comecei 2012 criando minha empresa, meu site e minha página no facebook. Passei a atender somente na clínica e comecei a escrever no blog sobre aquilo que eu mais gostava: autoconhecimento, aromaterapia, florais e irisdiagnose.
Coloquei a cara à tapa e deu certo! A agenda passou a crescer gradativamente. Levaram 2 anos, mas eu consegui: em 2014, 5 anos após formada, as pessoas já procuravam por mim. Atendia de segunda a sábado com a agenda cheia de interagências: eu havia conseguido parar de atender casos de spa e beleza e estava me dedicando a outras práticas naturais com atendimentos voltados sempre à saúde física, mental e emocional.
Eu nunca parei de estudar e sempre fui atrás de ser o melhor que eu poderia ser.
Sou bacharel em Naturologia pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL); formada em Aromaterapia Clínica pela Academia Penny Price; pós-graduada em Fitoterapia na faculdade Unileya; possuo títulos de cursos em aromaterapia para a saúde da mulher e aromaterapia na estética com By Samia Aromaterapia, Vera Guedes Aromatherapy e International Federation of Aromatherapists – IFA Associate School; especialização em Crono-irido-biologia e Microsemiótica Irídia pela Associação Portuguesa de Iridologia e Centro Havid; terapeuta floral através do Programa Internacional de Florais de Bach (nível I e II); reikiana pelo método Usui; e professora na escola Natural Chef, Reconectando com o Feminino e cursos e workshops voltados a aromaterapia, autoconhecimento e qualidade de vida.
Sou muito feliz com tudo que eu conquistei. Mais do que conceitos de “sucesso” ou “fracasso”, sou completamente realizada em minha profissão.
Muitos olham para mim e dizem que eu tive muita sorte. Sim, ela existiu! Mas, com ela, teve uma Renata que trabalhava em qualquer dia da semana ou horário. Uma Renata que raramente reclamava do cansaço. Que tinha uma boa autoestima profissional. Que levava seus casos para casa e passava domingos estudando estratégias de atendimentos. Que lia tudo que podia sobre os mais diversificados assuntos. Que ia mesmo com medo. Que não teve preguiça. Que acreditou em si mesma. Que mostrou que Naturologia era além de uma massagem.
Pode dizer que é sorte, mas é muito mais. Eu cheguei até aqui, mas ainda tenho muita estrada para chegar onde pretendo estar.
A agenda está fechada, mas você é sempre bem-vindo por aqui e outras redes sociais!