Cromoterapia

Por Jennifer Lemos

O uso das cores como recurso terapêutico vem sendo utilizado pelo homem desde as civilizações antigas como Egito, Grécia, China e Índia. O objetivo sempre era o mesmo: harmonizar o corpo, atuando tanto na parte física, emocional, mental e espiritual.

A cromoterapia é uma prática integrativa e complementar reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) desde 1976.

Cromo ou croma significa cor e terapia corresponde a tratamento. Dessa forma, Cromoterapia pode ser entendida como a utilização de cores para o tratamento de desequilíbrios (físicos, mentais, emocionais) utilizando a frequência específica de cada cor (que está associada a alguma propriedade terapêutica).

Podem ser utilizadas uma ou mais cores do espectro solar, que são: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul turquesa, azul índigo e violeta. Outras cores também podem ser utilizadas como o rosa, púrpura, cinza dependendo da necessidade do cliente.

Dr. Fritz-Albert Popp, físico alemão, desenvolveu a Teoria dos Biofótons que trata da biologia da luz. Ele demonstrou que todas as células de um organismo vivo emitem partículas de luz (biofótons), se comunicam entre si e respondem à radiação de luz e suas frequências (cores). Com isso, qualquer célula pode ter sua frequência vibratória alterada se entrar em contato com a luz. Quando as luzes coloridas entram em contato com a pele, suas informações são transmitidas ao cérebro que administra o sistema endócrino (nossas glândulas que secretam hormônios), gerando estímulo ou inibição do mesmo. A doença nada mais é do que uma alteração na emissão de biofótons levando a um desequilíbrio na comunicação celular.

Outra teoria afirma que o efeito das cores no organismo também se dá através do sistema dos meridianos (canais de energia da Medicina Tradicional Chinesa) e dos chakras (pontos de energia da Medicina Ayurvedica), porque a profundidade de penetração da luz dentro do tecido é relativamente pequena.

Dentro da cromoterapia, um dos grandes nomes é o do alemão Peter Mandel, responsável pela disseminação da técnica de cromopuntura desde 1970 (que une as técnicas de acupuntura e cromoterapia, principalmente). É uma terapia embasada nas pesquisas dos biofótons, feitas pelo biofísico Fritz Albert Popp. Caracteriza-se pelo estímulo dos pontos de acupuntura (acupontos) e  meridianos (canais) utilizando-se da cor e, através dela, busca-se reequilibrar o funcionamento dos órgãos.

Para Mandel, quando estamos em desequilíbrio (físico ou emocional) e fazemos uso da cromoterapia, mandamos um estímulo para o nosso sistema endócrino regular a produção hormonal, e retornamos ao nosso estado de equilíbrio dinâmico (popularmente conhecido como saúde).

Há diversas formas do uso terapêutico da cor, de forma direta ou indireta, como: utilização de canetas específicas para cromoterapia, spot ou lâmpadas coloridas, água solarizada, gemas (rochas e minerais), ambientes coloridos (por exemplo: ficar numa sala com a parede amarela), roupas coloridas, mentalizações entre outros.

O tempo de tratamento vai depender da necessidade individual do interagente. A cromoterapia é uma técnica que pode ser aplicada de forma segura em crianças, idosos, animais, etc. E também consegue ser associada a qualquer outra prática integrativa e complementar, assim como não interfere nos tratamentos alopáticos.

É uma terapia que não está ligada a nenhuma religião ou sistema filosófico específico e tem se mostrado eficaz na diminuição do cansaço físico e mental, melhora a qualidade do sono, estimula a concentração e aprendizagem, diminui dor e inflamação, melhora o sistema imunológico, entre outros.

Post escrito pela naturóloga Lucy Stein

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Renata Hermes
Naturologa
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