Hoje eu estava atendendo uma interagente e ela me contava sobre sua vida e, então, passou a compartilhar um pouco do que havia observado nos últimos dias. Semana passada estávamos em uma incerteza com a greve dos caminhoneiros e isso balançou o equilíbrio emocional de muita gente. Ela disse que o desespero era visível e passou a expor sua opinião sobre o que vê no dia-a-dia: pessoas com pressa, olhos grudados no celular, não há mais bom dia, boa tarde ou boa noite nos elevadores. Sorrisos sinceros passaram a ser raros e elogios já não acontecem. Na opinião dela há uma distância bastante grande entre as pessoas e essa era sua queixa principal.
Esperei ela desabafar sua frustração e, quando tive uma oportunidade, questionei: “e a sra.? O que está fazendo para mudar essa situação?”.
É comum querer muito e não se questionar: “o que eu posso oferecer?”. Estamos vivendo uma era em que queremos saber o que a pessoa, lugar ou rede social tem a nos proporcionar, sem pensarmos que podemos ser agentes diretos para uma mudança efetiva naquilo que desejamos obter.
Quando você vai a uma festa, por exemplo, você pode reclamar que está chata porque ninguém dança ou, então, você pode começar a dançar para tornar o evento mais agradável ao seu gosto. Você pode ficar se queixando porque é difícil fazer amizade após os 30 anos ou, quem sabe, conversar com pessoas desconhecidas e ouvir com interesse o que elas têm a dizer – quem sabe surja daí uma nova amizade…
O fato é que você pode ficar em um ciclo de reclamação constante e acabar não percebendo que você está agindo igual às pessoas das quais você reclama.
Por isso, te convido a analisar: o que você pode fazer de diferente diante da reclamação que você tem hoje?
Independente do que seja, eu sugiro três ações para seu dia fluir com uma energia diferente:
- um sorriso para um desconhecido;
- um elogio sincero;
- um agradecimento antes de dormir;
Espalhe toda a energia, palavras e ações que queira receber de volta. Veja o que acontecerá com a sua vida. Você ganha aquilo que doa.
Um beijo,
Renata hermes